terça-feira, julho 19, 2011

Pinga e pinga

Pinga e molha,
Pinga e seca,
Pinga e esfria,
Pinga e refresca.

Pinga e aquece,
Pinga e embriaga,
Pinga e desaparece,
Pinga e enlouquece.

Pinga e mais pingas,
E assim a gente esquece.

segunda-feira, julho 18, 2011

Uma mente desorientada

  Querido Diário,
  Hoje vim aqui para dizer-lhe sobre o quanto eu ando preocupada comigo mesma.
  Vozes estranhas andam rondando pelos ares da minha residência, tenho a impressão de ter mil olhos, sorrateiros, a observar-me ao menos 23h por dia, e sabe o que é o mais engraçado? Apesar de todos esses olhos aparentarem estar a todo momento me olhando, eu não tenho vontade de sair de casa; eu abomino, mas ao mesmo tempo não faço preocupação a eles.
  A Ritinha me ligou no início da semana, disse que estava preocupada comigo, pois (diz ela) que eu ando sumida há cerca de um mês, mas engraçado... para mim parece que eu a vi no fim de semana passado! Será que eu perdi a noção do tempo?
  Ricardo também ligou para mim, comentou que havíamos marcado um chá na terça passada, no princípio da noite, mas eu achei que o encontro seria na próxima sexta! Acho que esse mundo anda meio confuso e querem me fazer de antagonista.
  Será que eu preciso largar meus livros, cessar minhas leituras e olhar mais pela janela? Observar os jardins que eu tenho ao redor da minha casa? Será que eu preciso cegar todos os olhos que parecem me perseguir? Ou será que eu preciso cegar a mim mesma?
  Sei que eu não sei mais nada sobre isso de viver. Até acho que eu, nos meus 30 anos, não vivo mais. Minhas aventuras se esgotaram (... e eu não ligo).
  Ops, ouvi um barulho de panela caindo na minha cozinha, irei averiguar se, além de olhos, há mãos ao meu redor, e se elas vão começar a perseguir-me também.
Saúde e sanidade,
Uma mente desorientada.

A viagem que você escolheu

  A noção do certo e errado se perde à medida que um novo passo é dado, e a dúvida predominante em momentos difíceis é: como saber o caminho correto a seguir sendo que há vários caminhos por aí?
  Exatamente... Nunca sabemos o que é melhor para nós até que a nossa única alternativa é dar a cara à tapa.
  Tem gente que traça tais linhas no seu Destino sem nenhum medo ou problema aparente, mas no meio desse "tracejar" aparecem pessoas que são contrárias a ela, que querem que ela volte tudo, ou mude o rumo da sua rota; só que o que devemos lembrar é que não é por causa de alguém contrário a você que seu Destino vai mudar, a verdade é que o que você quer é o que se realiza, então se alguém tentar mudar totalmente a sua viagem na Vida, e você realmente fazê-la de modo diferente dos planos iniciais, será porque você quis isso, não a pessoa. Esse era o seu Destino.
  Diferenças e dificuldades existem sempre, o melhor herói para se espelhar é você mesmo. Seja o seu próprio herói, faça tudo valer a pena, junte todos os superpoderes do Homem Aranha, do Super Homem, do Volverine e da Mulher Maravilha, e assim se faça maior do que eles todos juntos.
  Use o seu "sexto sentido" para descobrir o que é melhor para ti, e lembre-se: vá sem medo! No fim do arco-íris sempre há um pote de ouro.

domingo, julho 17, 2011

Com amor, ao Harry

  
  Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte II. 
  Um filme que mostrou o fim de tudo. O fim dos nossos sonhos de infância, uma história que nos deixou presos de uma forma tão gostosa no mundo da magia.
  Ontem fui ver o "fim de tudo", e agora, após 8 filmes, 7 livros, muitas revistas e muito amor vejo que tudo valeu a pena.
  Ontem, depois que cheguei da minha sessão, vi que havia uma caixa em cima da mesa da sala, e essa caixa era um presente de uma amiga minha, a Bruna (Bubukca), que eu conheci há anos em um flog de Harry Potter que, em seguida, se tornou um flog meu e dela bem visitado, e nessa caixa que ela me mandou havia um colar com o símbolo das Relíquias da Morte que ela pediu para ser feito para nós duas - e quanta nostalgia!  
  É difícil acreditar que tanto tempo se passou (10 anos desde o primeiro filme) e agora não temos mais aquela ansiedade de "QUERO SABER DO PRÓXIMO". O consolo ao fim do sétimo livro foram os filmes que ainda não tinham estreiado, mas e agora? Bom... E agora que eu aconselho todos vocês a guardarem com carinho as recordações que essa saga nos proporcionou, que todos vocês se lembrem do mundo da bruxaria do nosso querido bruxinho, que se lembrem que aquela cicatriz não dói mais depois de tanta luta, de tanta aventura e de tanto choro. 
  Só nos resta agradecer à Joanne Kathleen Rowling e à Warner Bros, que fizeram a mágica estar presente em nossas vidas por tantos anos.  
  Obrigada a todos os fans de Harry Potter que fizeram essa história ser a de mais lucro no mundo (cogitada no cinema em 4.494.197.990 de euros - isso ANTES da estréia do ultimo filme!), ultrapassando filmes como os do James Bond, Star Wars e Indiana Jones. Obrigada a todos que compartilharam a ansiedade e felicidade dessa excelente história.
  Lembrem-se: a magia nunca há de morrer!

Texto escrito por mim, primeiramente no www.flogao.com.br/zoandohp, depois reeditado e passado para cá.

terça-feira, julho 12, 2011

Diários, fatos e nostalgia

  Hoje mais cedo eu peguei uns diários, cadernos e folhas antigas para me desfazer de algumas, e então uma Nostalgia gigantesca veio.
  É engraçado... eu, com 9 anos, já escrevia muitas coisas em folhas, e o mais interessante é que, em muitas delas, eu registrava frases como: "isso aqui é para quando eu ficar mais velha, para eu poder relembrar da minha infância". É como se isso fosse um presente para eu mesma.
  Parar para pensar nas coisas que se passaram todos esses anos é gozado. Às vezes parece que tudo isso é um sonho, como no filme "A Origem", onde o mundo real pode não ser onde estamos, e tudo isso é algo que criamos, e o nosso "verdadeiro eu" está dormindo, bem adormecido, esperando uma "anestesia" passar.
  À medida que os anos passam, mais surreal tudo parece. Às vezes não percebemos, mas já faz 9 anos que o Brasil ganhou o seu Pentacampeonato na Copa Mundial de Futebol, faz uma década que o século XXI começou, ainda ontem celulares eram gigantes e a internet era para poucos; agora a era da tecnologia está aí e a Seleção Brasileira de Futebol tem nos decepcionado algumas (muitas) vezes.
  Eu não sei vocês, mas eu sempre gostei (amei e adorei) a saga "Harry Potter", da ilustre escritora J. K. Rowling. Nos meus onze anos eu esperei, no dia 1º de setembro, a minha carta de Hogwarts chegar de ultima hora e eu ir voando para a estação de King's Cross pegar o trem para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e agora, depois de todos os livros, o último filme estréia nesta sexta, dia 15.
  Impressionante tudo isso, não?
  Então, meus leitores, façam muitos planos para o Futuro, pois o Presente acabou de partir (e não voltará mais), e com ele levou tudo o que planejamos para ontem, para anteontem, para semana passada, para uma vida que já se foi.

Viver não é a mesma coisa que sobreviver

  "A vida na escola acaba, e muitas pessoas se esquecem de que existe vida pós Ensino Médio". Essa é uma frase que eu costumo dizer desde que eu terminei a escola, ao fim do ano passado, e é mais do que claro que essa é a realidade de muitos jovens-adultos por aí. 
  O problema maior não são as pessoas se esquecerem de que é preciso agir de modo diferente comparado à antigamente, que os 15, 16, 17 anos se vão, que a vida não espera ninguém, que o tempo perdido é irreversível. Por mais que você "ainda seja jovem", um ano "parado" pode significar muita coisa: muito tédio, muitos pensamentos sobre nada, muitas conclusões falsas. Um ano parado possui uma produtividade quase nula comparada a de um ano que você está estudando, trabalhando, ou (por que não?) fazendo ambos; e mesmo que você não se sinta preparado para fazer um ou outro, há a opção de refletir sobre o que passou e guardar as pessoas boas, os bons amigos, sem desprezar ninguém em particular, em querer logo mudar a sua vidinha monótona de antes. 
  O porquê deste post? Bem... ontem uma antiga companheira de colégio veio conversar comigo fazendo uma filosofia (mais do que) barata sobre "a vida". Julgou-se (um tanto indiretamente, um tanto diretamente) autossuficiente, desnecessitada de amizades, sem vontade, sem ideia e sem necessidade de fazer qualquer coisa que seja, e ainda diz que a minha pessoa (e todas as outras que passaram por sua vida antes do tempo presente) não acrescentam nada a ela.
  Bom, bom, bom... o fato é que o Destino de tal (ex)colega era previsível demais desde o meio do ano passado, e eu a avisei inúmeras vezes do ano "horrível" que se seguiria a ela se ela não abrisse os olhos (isso  em incontáveis discussões), e é triste ver como certas pessoas acabam por ficar mais mesquinhas do que já eram quando a pressão fica mais forte, quando a vida de outros conhecidos se encaminha, quando amizades não continuam as mesmas pela falta de tempo livre para os antigos programas de adolescentes despreocupados, quando a sua própria vida fica parada (e aparentemente é uma das mais solitárias), e a impressão que essa preguiça e vagabundagem dá é como se a pessoa fosse um verme putrefato dependente de outro ser para alimentar o próprio ego. E o que resta a tal pessoa? Resta colocar a culpa do gatilho da sua "indiferença" ter sido puxado nos outros, pois é o jeito mais fácil de absolve-se de algo que você mesmo causou e se livrar da própria culpa pelo fato de não ter se esforçado em nada, além do fato de o Orgulho falar mais alto do que a auto-Crítica.
  Às vezes fatos assim são tristes, outras vezes ridículos, outras vezes indiferentes; e no fim das contas o que nos resta é abrir mão, deixar que ela aprenda sozinha o que precisa ser aprendido, pois bater na mesma tecla com determinado Ser se torna exaustivo, e é assim que as "mais puras amizades" se desgastam e se minimizam à "nada mais". Agora a única coisa que eu afirmo, peço e aconselho a vocês é: não se finja de autossuficiente, é comprovado cientificamente que ninguém consegue ser feliz sozinho, então sempre tenha pessoas de confiança ao seu lado, e mesmo que nem todos sejam de total confiança, tenha um amigo, colega ou conhecido para consolá-lo, divertí-lo, distraí-lo e fazer companhia à sua pessoa.
  Não sejam como "Fulana" é, pois não queremos que ninguém aqui fique prejudicado e ou à recusa de encarar a Realidade, assim passando a viver apenas uma Utopia; combinado?

segunda-feira, julho 04, 2011

A natureza da urbanização


  Corre para a varanda, olhe o céu, observe-o com atenção. Veja; se chover ou não chover um belo dia virá ao nosso encontro. Podemos observar mil cores existentes nele, as cores fazem com que fiquemos perdidos na beleza da Mãe Natureza.
  Olhe, mais a frente! O horizonte não te trás paz? E essa brisa que toca sua pele e faz seus cabelos dançarem em uma sincronia tão gostosa? Não te acalma? Se você observar mais para a sua direita verás o verde das árvores, onde é o habitat de vários animais, nossos amigos.
  Observe a areia da praia. Areia e água, uma combinação bela, uma paisagem perfeita para uma foto digna de primeira lugar em concursos de fotografia.
  O conjunto beleza-natural e beleza-feita, das matas, do mar e dos prédios faz esse lugar ser especial. E sim, o Homem invadiu este local, tirou mais natureza daqui, mas do que adianta isso apenas ser natural e não ter uma construçãozinha para privilegiar tal vista? Pois é. Graças ao Homem você está aqui, privilegiando-a em primeira mão.
  Sabe do que mais? Não devemos culpar o Homem, nem Deus por tal mudança na beleza natural deste lugar. Não não não, se foi assim é porque tinha que ser, e se pensarmos positivo, de um jeito ou de outro, todos nos adaptaremos aos resultados obtidos, todos conservaremos este lugar, pois não somos tolos de fazermos mais mal a ele. A natureza respeitará nossos limites, e nós respeitaremos os limites dela, e assim esse transtorno que gira em torno de "Não há uma Planeta B, esse Planeta é o nosso único Planeta" irá acabar, e em 50 anos estaremos felizes, caminhando pelo calçadão, naturais e urbanos ao mesmo tempo, respirando um ar mais puro e apreciando o que nos é permitido.
  Um pássaro me disse que bons tempos estão a caminho; então vamos nos permitir e fazer jus à frase que ele pronunciou, certo?

domingo, julho 03, 2011

J. Sete

  Julho, novo mês! Mês 7, o que representa mais da metade do ano; você não se sente bem sabendo que já viveu mais da metade do ano? Que já usufruiu de muitos outros meses? Que realizou e conquistou certas, poucas ou muitas coisas? - Sim! Eu me sinto feliz! E bem feliz, diga-se de passagem.
  Férias na certa para quem estuda, férias não tão certas para quem trabalha, e não-férias para a vida. E nesse novo Julho viveremos, novamente! E daqui 30 dias estaremos dando nossas saudações para um novo mês que vem ao nosso encontro.
  Então vamos todos agradecer para essas quatro semanas que já estão sendo vividas, e assim vamos esperar que elas sejam o melhor possível para todos, trazendo-nos belas risadas, felicidades e sorrisos.