domingo, junho 19, 2011

A felicidade a dois

"Take my one last breath and don't forget that I'll be right here, waiting."

  E la não gostava de ninguém especial, e assim foi por longos anos de sua vida, em certos momentos até chegou a achar que seria uma idosa morando no campo com mil gatos de companheiros, como uma de suas amigas sempre comentava, achava que viveria sem um parceiro para lhe dar carinho.
  Nunca pareceu se importar com isso (na verdade, não se importava mesmo), porém quando via casais juntos por aí ou quando algum conhecido começava a se relacionar, um breve pensamento passava pela sua cabeça: "E quanto a mim?"
  Eis que o destino lhe pegou de surpresa. A indiferença em relação ao seu coração se tornou diferente, o silêncio de seus batimentos cardíacos se tornaram barulhentos,  a calmaria de seu corpo se transformou em nervosismo. Finalmente encontrara seu amado, e ele também a encontrou.
  Foi em uma noite de verão. A jovem havia voltado há poucos dias da Europa, estava de férias da faculdade, o tédio a consumia, então ele surgiu. Surgiu para salvá-la do destino rodeada por felinos, surgiu para ser o único "felino" dela. 
  Ela navegava na internet, em um tédio eterno, então alguém lhe adicionara em uma rede social. Esse alguém pedira seu messenger, e por algum motivo em especial que ela ainda desconhecia, o passou. Adicionaram-se e a conversa fluiu.
  O rapaz disse que havia a adicionado apenas por curiosidade, porque achou-a interessante e teve vontade de conversar com ela. Conversaram via internet por longas horas, e quando tiveram que se despedir um aperto no peito mostrou-se. 
  Após algumas outras conversas resolveram se encontrar em um shopping perto de um parque da cidade. Marcaram o dia e a hora, e conforme os minutos se aproximavam, a ansiedade crescia, e quando o momento chegou, tudo pareceu perdeu-se em meio a tão diversas emoções. 
  O dia foi interessante, produtivo, mas a certeza de que aquilo seria para sempre só veio na hora de ir embora, quando na hora da despedida a jovem sentiu um aperto maior ainda no peito (como em todos os "tchaus" ditos a ele) e não queria ir embora, porém tinha que fazê-lo, já era tarde e tinha que ir. 
  No último beijo do dia uma vontade de choramingar surgiu de repente, mas segurou a tal vontade de fugir com o rapaz e foi para a sua casa, onde repousaria em breve a cabeça em seu travesseiro e teria sonhos com o amado, mas o mais importante de todos os fatos vividos até ali foi que ela sabia que o "tchau" dito não era um "tchau", e sim um "até muito em breve". 
  Ela descobriu que estar sozinha é bom, mas estar acompanhada é melhor ainda.

4 comentários:

  1. mto interessante o post, msm! as vezes é como eu me sinto... rs
    gostei do blog, parabens

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  2. wow, muito bacana. Parabéns pelo Blog, já estamos seguindo viu?
    Se puder segue o nosso tbm? *-*
    http://allstargt.blogspot.com
    Lá vc encontra desde humor até cartas de amor... ♥
    Acabamos de fechar parceria, confira!

    Blog do casal, @gladimir_taii

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  3. lindo *-* Parabens Janinha *--------*

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  4. Que lindaa sua história, muito bacana. Não adianata a gente forçar nada, amor só vem até nós quando menos lhe esperamos. "Ela descobriu que estar sozinha é bom, mas estar acompanhada é melhor ainda..." Amei esta parte. Seguindo

    http://thaynaramchado.blogspot.com/

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